A Luva>

Um jovem turista, ao passar em uma loja em Paris, resolveu comprar um belo par de luvas para enviar à sua namorada, ainda virgem, de família tradicional, a quem muito respeitava. Na pressa de embrulhar, a moça da loja cometeu um engano, trocando as luvas por uma calcinha. O jovem, não notando a troca, remeteu-a com a seguinte carta:


Paris, 27 de maio de 2002.

Querida, sabendo que o dia dos namorados vem aí, resolvi mandar este presentinho. Embora eu saiba que você não costuma usar (pelo menos eu nunca te vi usando uma), acho que você vai gostar da cor e do modelo, pois a moça da loja experimentou e, pelo que eu vi, ficou ótima. Apesar de um pouco larga na frente, ela disse que é melhor assim do que muito apertada, pois a mão entra melhor e os dedos podem se movimentar bem à vontade. Depois de usá-la, é bom virar do avesso e colocar um pouco de talco para evitar aquele odor desagradáv el. Espero que você goste, pois vai cobrir aquilo que um dia irei te pedir, além de proteger o local em que colocarei aquilo que você tanto sonha. Um beijo (no lugar onde você irá usá-la).

PS: não espere eu retornar para estreá-la. Quero que todos os meus amigos vejam você com ela. E depois esfregue na cara aquelas suas amigas invejosas, pois nunca vi nenhuma delas usando uma igual.

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