TIRINHAS DO SEU EDIBAR !!!

 

DOZE CONSELHOS PARA TER UM INFARTO FELIZ !!!

DOZE CONSELHOS

 

PARA TER UM INFARTO FELIZ !!!

Dr. Ernesto Artur - Cardiologista

Quando publiquei estes conselhos 'amigos-da-onça' em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta, pois muitos estavam adotando esse tipo de vida inconscientemente. 

1. Cuide de seu trabalho antes de tudo.  As necessidades pessoais e familiares são secundárias. 

2 Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos. 

3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde. 

4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem. 

5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc. 

6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes.. 

7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro. 

8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro. (e ferro , enferruja!!. .rs) 

9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado.. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo. 

10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Eles vão te deixar tinindo. 

11. Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos. 

12. E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis. 

Repita para si: Eu não perco tempo com bobagens. 

Duvido que voce não tenha um belo infarto se seguir os conselhos acima!!!

 


IMPORTANTE:


OS ATAQUES DE CORAÇÃO

Uma nota importante sobre os ataques cardíacos..
Há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço esquerdo(direito). Há também, como sintomas vulgares, uma dor intensa no queixo, assim como náuseas e suores abundantes.

Pode-se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque cardíaco. 60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto dormiam, não se levantaram... Mas a dor no peito, pode acordá-lo dum sono profundo. 

Se assim for, dissolva imediatamente duas Aspirinas na boca e engula-as com um bocadinho de água. Ligue para Emergência (193 ou 190) e diga ''ataque cardíaco'' e que tomou 2 Aspirinas. Sente-se  numa cadeira ou sofá e force uma tosse, sim forçar a tosse pois ela fará o coração pegar no tranco; tussa de dois em dois segundos, até chegar o socorro.. NÃO SE DEITE !!!!

Um cardiologista disse que, se cada pessoa que receber este e-mail, o enviar a 10 pessoas, pode ter a certeza de que se salvará pelo menos uma vida !

13 grammatical mistakes

All it takes is a single tweet or text for some people to reveal their poor grasp of the English language.

Homophones — words that sound alike but are spelled differently — can be particularly pesky.

Regardless, you should never  choose incorrectly in these nine situations:

1. 'Your' vs. 'You're'
"Your" is a possessive pronoun, while "you're" is a contraction of "you are."

Example 1: You're pretty.


Example 2: Give me some of your whiskey.

2. 'It's' vs. 'Its'
Normally, an apostrophe symbolizes possession, as in, "I took the dog's bone." But because apostrophes also replace omitted letters — as in "don't" — the "it's" vs. "its" decision gets complicated.

Use "its" as the possessive pronoun and "it's" for the shortened version of "it is."

Example 1: The dog chewed on its bone.

Example 2: It's raining.

3. 'Then' vs. 'Than'
"Then" conveys time, while "than" is used for comparison.

Example 1: We left the party and then went home.

Example 2: We would rather go home than stay at the party.

4. 'There' vs. 'They're' vs. 'Their'
"There" is a location. "Their" is a possessive pronoun. And "they're" is a contraction of "they are."

Use them wisely.

5. 'We're' vs. 'Were'
"We're" is a contraction of "we are" and "were" is the past tense of "are."

6. 'Affect' vs. 'Effect'
"Affect" is a verb and "effect" is a noun.

There are, however, rare exceptions. For example, someone can  "effect change" and "affect" can be a psychological symptom.

Example: How did that affect you?

Example: What effect did that have on you?

7. 'Two' vs. 'Too' vs. 'To'
"Two" is a number.

"To" is a preposition. It's used to express motion, although often not literally, toward a person, place, or thing.

And "too" is a synonym for "also."

8. 'Into' vs. 'In To'
"Into" is a preposition that indicates movement or transformation, while "in to," as two separate words, does not.

Example: We drove the car into the lake.

Example: I turned my test in to the teacher.

In the latter example, if you wrote "into," you're implying you literally changed your test into your teacher.

9. 'Alot'
"Alot" isn't a word. This phrase is always two separate words: a lot.

10. 'Who' vs. 'Whom'
Use "who" to refer to the subject of a sentence and "whom" to refer to the object of the verb or preposition. Shortcut: Remember that who does it to whom.

Example: Who ate my sandwich?

Example: Whom should I ask?

11. 'Whose' vs. 'Who's'
Use "whose" to assign ownership to someone and "who's" as the contraction of "who is."

Example: Whose backpack is on that table?

Example: Who's going to the movies tonight?

12. 'I' vs. 'Me'
Use "I" when you are the subject of a sentence and "me" when you are the object.

Example: John and I went to the store to buy some food.

Example: The cashier handed the groceries to John and me.

13. 'Peak' vs. 'Pique'
Use "peak" when describing the highest point or maximum value and "pique" when you are talking about stimulating curiosity.

Example: I hiked to the peak of the mountain.

Example: The fascinating prior experience on her résumé piqued my interest.

25 frases de Albert Einstein que ajudam a compreender sua mente revolucionária


Ao longo dos anos, o nome de Einstein se tornou sinônimo de genialidade

24/12/2016 - 12h01 - Atualizada às 12h01 - POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE

Durante sua vida, o cientista Albert Einstein mudou o mundo, descrevendo a realidade e revelando as capacidades da energia atômica. Em 1999, a revista Time nomeou o físico como a Pessoa do Século.

Veja 25 frases listadas pelo site Business Insider que ajudam a entender como ele pensava.

Autoridade. “O respeito irrestrito à autoridade é o maior inimigo da verdade”. (No livro: A curiosa história da Relatividade)

Visão. “A natureza nos mostra apenas o rabo do leão. Mas não tenho dúvidas em minha mente que o leão está junto com o rabo, mesmo se ele não se revelar de início”. (Smithsonian, em fevereiro de 1979)

Política. “Sou judeu por herança, suíço por nacionalidade, e ser humano pela composição, e apenas ser humano, sem nenhuma ligação especial a qualquer estado ou entidade nacional”. (No livro: The Yale Book of Quotations).

Certeza. “Na medida em que as leis da matemática se referem à realidade, elas não são certas, e, na medida em que são certas, elas não se referem à realidade". (Em discurso proferido na Academia Prussiana de Ciências, em janeiro de 1921).

Humildade. “Seres humanos foram dotados apenas de inteligência suficiente para ver com clareza o quanto inadequada é a inteligência quando confrontada com o que existe”. (Em carta à Rainha Elisabeth da Bélgica, em setembro de 1932)

Relatividade. “Quando um homem se senta ao lado de uma mulher bonita por uma hora parece que passou um minuto. Mas se ele se sentar em cima de um fogão quente por um minuto parece que passou mais de uma hora. Isso é relatividade”. (No livro: The Yale Book of Quotations).

Seu crescimento. “É verdade que meus pais se preocuparam porque eu comecei a falar tarde, eles até consultaram um médico. Não sei que idade eu tinha – mas certamente não menos do que três”. (Em carta, datada de 1954)

Senso comum. “O senso comum nada mais é do que um depósito de preconceitos que se assentam na mente antes de você alcançar 18 anos”. (No livro: O Universo e Dr. Einstein)

Sucesso. “Se A é sucesso na vida, então A é igual a X mais Y mais Z. Trabalho é X, Y é diversão e Z é manter sua boca calada”. (No livro: The Yale Book of Quotations).

Nacionalismo. “Nacionalismo é uma doença infantil. É o sarampo da raça humana”. (No livro: Albert Einstein, o lado humano)

Mistério. “A experiência mais bonita que podemos ter é o mistério. É a emoção fundamental que está no berço da verdadeira arte e da verdadeira ciência. Quem não sabe disso e não consegue mais se maravilhar poderia tão bem estar morto”. (“O mundo como eu vejo”, de 1930)

Solidão. “Minha paixão pela justiça social e responsabilidade social sempre contrastou de forma estranha com minha falta de necessidade de contato direto com outros seres humanos e comunidades humanas. Sou verdadeiramente um ‘viajante solitário’ e nunca pertenci ao meu país, minha casa, meus amigos e nem mesmo à minha família com todo meu coração. Em frente a esses laços, eu nunca perdi o senso de distância e a necessidade de estar só”. (“O mundo como eu vejo”, de 1930)

Aparência. “Se eu começar a cuidar de minha aparência, não serei mais eu mesmo”. (Carta, datada de dezembro de 1913).

Imaginação. “Imaginação é mais importante que conhecimento. Conhecimento é limitado, a imaginação cerca o mundo”. (Smithsonian, fevereiro de 1979)

Motivação. “Os ideais que iluminaram meu caminho, e que várias vezes me deram coragem para enfrentar a vida com alegria, foram bondade, beleza e verdade. Sem o sentido de bondade, sem preocupação com o mundo objetivo – o eternamente inalcançável no campo da arte e dos esforços científicos – a vida pareceria vazia para mim. Os objetivos banais dos esforços humanos – posse, ostentação e luxo – sempre me pareceram desprezíveis”. (“O mundo como eu vejo”, de 1930)

Educação. “O objetivo da educação deve ser treinar a atitude e pensamento independentes daqueles indivíduos que acham que o serviço à comunidade é o maior problema na vida”.  (Discurso proferido em outubro de 1936)

Ambição. “Nada verdadeiramente valioso surge da ambição ou de um mero senso de dever, mas de amor e devoção para com os homens e para com as coisas objetivas”. (Carta datada de julho de 1947)

Aprendizado. “A maioria dos professores gastam seu tempo fazendo perguntas que têm como objetivo descobrir se o aluno não sabe algo, enquanto a verdadeira arte de fazer perguntas é para descobrir o que o aluno sabe ou o que ele é capaz de saber”. (Do livro: Conversas com Albert Einstein, de 1920).

Pensamento. “Eu raramente penso em palavras. O pensamento vem, e eu posso tentar expressar esse pensamento com palavras depois”. (Do livro: Pensamento produtivo, de 1959)

Vida. “Um homem feliz está muito satisfeito com o presente para falar muito sobre o futuro”. (Smithsonian, fevereiro de 1979)

Curiosidade. “É importante não deixar de questionar. A curiosidade tem uma razão de existir”. (Memórias do editor William Miller, citadas em edição da revista Life de 1955)

Trabalho ético. “O estado de pensamento que permite que o homem faça um trabalho desse tipo é semelhante à adoração religiosa ou de um amante; o esforço diário não vem da intenção deliberada, mas direto do coração”. (Em discurso proferido em 1918).

Infância. “O adulto ordinário nunca pensa sobre os problemas do espaço-tempo. Eu, pelo contrário, me desenvolvi tão lentamente que só comecei a pensar sobre espaço e sobre tempo quando já era adulto. Então, me aprofundei mais no tema do que qualquer outro adulto ou criança teria feito”. (Carta datada de 1956)

O papel da ciência. “Uma coisa que aprendi ao longo de minha vida: a nossa ciência, comparada à realidade, é primitiva e infantil – e, mesmo assim, é a coisa mais preciosa que temos”. (Do livro: Albert Einstein: criador e rebelde, de 1972).

Pressa. “A única forma de escapar do efeito corruptor do louvor é continuar trabalhando”. (Smithsonian, fevereiro de 1979)

Um hábito essencial

 Considero fundamental mantermos a mente aberta para novos conceitos (nem tão novos, não é?) capazes de nos ajudar a implementar mudanças positivas na nossa vida e também nas vidas de quem amamos!
Arrisco-me a dizer que o assunto de hoje é a mola propulsora para todo o tipo de sucesso que você sempre desejou. Essa foi forte, hein? Estou empolgado! :-)
Quem é que não quer saber como obter êxito em suas atividades para tornar seus sonhos uma realidade? Vamos para mais uma de minhas histórias...
Sempre fui uma pessoa apaixonada por atividade física. Desde criança, preferia atividades fora de casa (principalmente aquelas que me faziam voltar todo sujo e suado!). Aquilo era um sinal visível para todos de que minhas últimas horas tinham sido de pura diversão (risos).
Com o passar do tempo, as responsabilidades foram aumentando, os estudos se intensificando e o trabalho foi tomando conta de minha rotina. Com ele, percebi logo que eu passaria longas horas de meu dia utilizando a minha mente para produzir valor para pessoas e empresas.
Foi então que enxerguei que, mais do que antes, eu precisaria manter uma rotina de atividades físicas mais intensas. Tinha que ser algo prazeroso, de fácil realização (sem depender de muitos equipamentos) e que eu pudesse praticar em grupo ou sozinho, caso eu não conseguisse parceiros.
O resultado foi que comecei a praticar corrida de rua. No início, não foi fácil. Eu até tinha uma boa resistência física para um iniciante, mas não tinha as técnicas adequadas. Minha respiração não era nada boa. Minha alimentação e hidratação também não. Eu não sabia a diferença entre um tênis e outro (só descobri isso depois de duas bolhas gigantes).
Outra coisa que eu desconhecia era o cansaço físico depois de um “longão” (treino mais puxado). A enorme preguiça também surgia com tudo nos dias frios/chuvosos. Teve ainda a dor muscular, a mudança no corpo, enfim, foram muitos os desafios, mas apenas uma coisa tornou possível seguir adiante. Aquela mola propulsora, lembra? A DISCIPLINA!
Gostei dessa definição que encontrei no Wikipedia: "A disciplina é um hábito interno que facilita, a cada pessoa, o cumprimento de suas obrigações. É um autodomínio. É a capacidade de se utilizar a liberdade pessoal, isto é, a possibilidade de atuar livremente, superando os condicionamentos internos e externos que se apresentam na vida cotidiana."
A disciplina é fundamental para que você aja; e ação é a coisa mais importante para que você tenha uma vida de sucesso! Se você começar a desdobrar seus sonhos em um plano, dividir esse plano em etapas, e então executar essas etapas (independente se são etapas diárias, semanais, mensais ou anuais), o resultado disso tudo será uma coisa só: a concretização dos seus sonhos.
Para a grande maioria de nossos planos de vida, precisaremos contar com recursos financeiros. Ah, agora vem algo muito interessante: a única forma consistente e duradoura de obter êxito nas finanças é utilizar essa poderosa ferramenta chamada disciplina.
Essa ferramenta é bem-vinda para você eliminar suas dívidas (e evitá-las), para poupar mensalmente parte de sua renda, para investir sistematicamente o seu dinheiro poupado e para analisar com inteligência as melhores opções de investimento em função do momento econômico do país e do mundo.
A disciplina funciona também para que você mantenha sua namorada encantada, sua esposa apaixonada e seus filhos bem educados. Seus amigos podem até te chamar de chato algumas vezes, mas logo vão querer saber como é que você consegue dar conta de tantas coisas, mantendo o equilíbrio entre elas e tendo as mesmas 24 horas que eles.
E você responderá: “É simples, eu tenho disciplina!”
Você não nasce assim. Você aprende a ser assim. Isso faz sentido para você? Em caso positivo, tome a decisão de praticar a disciplina e esteja preparado para colher seus resultados.
É como sempre digo: riqueza é uma questão de escolha.
Um forte abraço!
Conrado Navarro
Sócio-fundador do Dinheirama.com
No Twitter: @Navarro

O problema é que você sempre pensa que vai dar tempo. Não vai.



 "O futuro depende do que você faz hoje."
10 anos atrás não existia o YouTube. Você tinha que esperar pela boa vontade de um canal de televisão para assistir novamente ao tão sonhado video clipe da música The Number of The Beast do Iron Maiden.
10 anos trás, 2005 - eu estou falando de 2005 e não 1950 - se você quisesse pegar um cineminha com a sua namorada, você tinha que ir até o local onde estava passando o filme para confirmar tudo e comprar o seu ingresso.
10 anos atrás, 2005, o smartphone como você conhece não existia. O GPS estava começando. Não existia Google Maps ou Google Earth. Não existiam webcams filmando todas as esquinas e nem nada do tipo. O Waze era algo impensável.
10 anos atrás, 2005, Netflix era um sonho, Skype uma viagem, WhatsApp coisa de gênio da lâmpada; AirBNB, jamais!
Para pegar um táxi, você tinha que ligar em alguma cooperativa monopolista de taxis. 99Taxis nem em sonho. UBER? Piada.
10 anos atrás, 2005, o Facebook ainda usava fraldas, o comércio eletrônico era sobre CDs, Livros e DVDs - as pessoas ligadas as vendas pela internet diziam que JAMAIS uma pessoa compraria um sapato pela internet, muito menos um colar de jóias, um doce, ou um apartamento.
10 anos atrás você precisava de uma diarista para tirar o pó da sua sala de jantar, quartos e cozinha. Hoje, o Roomba 800 da iRobot limpa tudo e muito mais sem cobrar FGTS, 13o salário, férias, reclamar da vida ou chegar atrasado.
Como serão as coisas em 2025?
2025 será MUITO LOUCO!!!!
MUITO MAIS LOUCO do que qualquer um aqui consegue imaginar.
Eu aposto em seis previsões para 2025:
(1) A Inteligência Artificial vai conhecer a sua Alma melhor do que você. Em 2025, o seu melhor amigo não será um cachorro. O seu melhor amigo, namorada, parente, ou sei lá como você vai chama-lo, será um robô. Um robô que acompanhará a sua vida esteja onde você estiver. Você viu o filme HER? Pois assista para entender o que vai rolar. O seu amigo robô conhecerá MAIS SOBRE MEDICINA que todos os médicos já formados pela USP juntos na história da faculdade. As respostas das máquinas serão mais confiáveis do que qualquer resposta vinda de qualquer ser humano. Imagina o Google daqui 10 anos! Daqui a 10 anos o Google vai conversar com você sobre os seus sentimentos, e orientar a sua Vida melhor do que qualquer terapista meia-boca que tem por ai.
(2) O Empreendedorismo vai pagar as suas contas. O emprego como nós conhecemos já era faz tempo! De agora em diante, 95% das pessoas - inclusive a classe média preguiçosa - precisará de no mínimo duas fontes de renda para sobreviver e avançar na vida. O empreendedorismo é o caminho para todos. O empreendedorismo é o caminho para a distribuição de renda. O empreendedorismo é o caminho para uma sociedade mais humana. O empreendedorismo é o caminho para uma sociedade criativa onde os produtos e serviços são feitos 1-a-1. O empreendedorismo é o caminho para uma sociedade mais justa. Nos próximos cinco anos, 700 das profissões mais famosas do mundo vão desaparecer. “Gerente de Marketing” é o novo “Ascensorista de Elevador”, “Gerente de Informática” é o novo “Lanterninha do Cinema”. As grandes empresas cortam cabeças todos os trimestres. O emprego real virá das micro, pequenas e médias empresas nichadas em segmentos de mercado que você hoje desconhece completamente.
(3) O petróleo não será a fonte de energia mais usada no planeta. Petrobras o escambau! O futuro pertence ao Sol, ao Vento, ao Mar, a água salgada sem sal. A TESLA, do visionário Elon Musk, lançou na semana passada uma pequena bateria para uso doméstico capaz de produzir energia solar para a sua casa sem a necessidade de petróleo ou qualquer coisa do tipo. A PowerWall da TESLA vai armazenar energia solar o suficiente para sustentar a sua casa o tempo que for necessário. O plano da TESLA é colocar a PowerWall em todas as casas americanas nos próximos anos. A TESLA montou uma mega fábrica para produzir milhares de baterias em tempo recorde para mudar tudo o mais rápido possível. A propósito, os carros elétricos da TESLA são maravilhosos.
(4) 80% da corrupção do mundo vai desaparecer. SIM! Vai desaparecer! Como isso vai acontecer? A resposta chama-se TECNOLOGIA. Os softwares, sistemas, robôs vão monitorar a ganância do ser humano e evitar a corrupção como conhecemos. Dizem que a solução para a corrupção no governo é a privatização das empresas estatais. Não é. Hoje em dia a corrupção nas grandes empresas privadas é tão grande ou maior que a corrupção nas empresas estatais. Você não fica sabendo porque as “grandes marcas” abafam todos os dias os escândalos que acontecem dentro dos seus escritórios envidraçados nas principais avenidas da cidade. Os softwares de gestão são a grande saída para reduzir a corrupção que acaba com o ser humano.
Enfim, tudo que nos foi apresentado nos cinemas até hoje como ficção científica vai virar realidade nos próximos 10 anos.
TUDO. Inclusive as coisas ruins.
(5) Um colapso econômico, social e climático sem precedentes vai acontecer. Em 1929 quebrou a bolsa; em 1973 quebrou o petróleo, 2008 os pilantras do mercado financeiro derrubaram tudo. Até 2025 uma bolha econômica sem precedentes vai explodir. A concentração de renda continua a avançar. 1% da população tem todo o dinheiro do mundo. Os caras ganham o dinheiro para tirar o bicho de circulação! Dinheiro esse que só existe na tela. Não tem lastro. O dinheiro não existe. É só bits e bytes. O bicho vai pegar.
Eu sou otimista. MAS cedo ou tarde, algum maluco terrorista vai explodir uma bomba atômica em nome de Deus. Seremos serenos o bastante para não revidar?
De uma certa forma, a vida continua melhorando para todo mundo. Com tanto carro, comida enlatada, privadas com água limpa, aviões no céu, o clima vai derreter. Vai faltar tudo que você pode imaginar.
E, você deve estar se perguntando, o que não vai mudar até 2025?
(6) Família, Comida, Educação, Transporte sempre serão necessários? Eu acho que não! Família? A noção de família como os puritanos conhecem já era. Até 2025 você vai ver alguém deixar a sua herança depois de morto para o cachorro querido da família e não para os filhos. E tudo mundo vai ter que aceitar porque é lei. Comida? Quem vai ter coragem de comer as batatas fritas e refrigerantes que come hoje sabendo todo o mal que essas porcarias fazem??? O seu celular vai te dar um choque elétrico toda vez que você comer alguma tranqueira. O mundo não consegue alimentar um bando de gordos famintos por gordura! Em 2025 os produtos alimentícios mais vendidos serão completamente diferentes do que comemos hoje. Educação? As escolas estão falidas faz tempo. A solução é tirar os filhos das escolas imediatamente e educa-los em casa. Infelizmente, hoje, é contra a lei, mas eu acredito que até 2025 as coisas vão mudar. Tem que mudar. Transporte? Os acidentes de carros vão diminuir. Até 2025 o carro vai dirigir sozinho!
2025 será muito LOUCO.
E você não precisará esperar muito.
10 anos passam voando.
Eu faço questão de estar vivo em 2025 para ver como TODOS NÓS vamos lidar com as mudanças sem precedentes que vão atingir a humanidade

Pagamento com celular cresce 2.275% desde 2010

Dinheiro ou cartão? Telefone. Depois da regulação do sistema de pagamento móvel pelo governo brasileiro, os bancos começam a investir para que os clientes possam responder à pergunta sobre a forma de pagamento com essa opção.

Nos últimos cinco anos, a utilização de telefones celulares e outros dispositivos móveis em transações bancárias saltou 2.275%, segundo dados consolidados pelo Banco Central (BC). O crescimento supera o atendimento pela internet, que aumentou 135% no período e responde atualmente por 40% das operações realizadas.

O BB anunciou que seus clientes podem substituir o cartão físico tradicional pelo celular em algumas situações quando for mais prático do que o plástico. Funciona assim: o lojista informa a opção de pagamento e o valor da compra na máquina. Em seguida, em vez de entregar o cartão ao lojista, o cliente seleciona no smartphone qual cartão deseja utilizar e a forma de pagamento (débito ou crédito). Para finalizar a compra, basta aproximar o celular de uma maquina que tenha leitor sem contato, digitar a senha do cartão para, em seguida, o comprovante ser emitido. Toda a transação acontece em um único aplicativo do banco. Para compras abaixo de R$ 50, às vezes nem é exigida a senha para autorizar o pagamento.

O vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Raul Moreira, estima que 1 milhão de clientes ao longo deste ano passarão a utilizar o celular para fazer pagamentos em lojas dos 10 milhões usam o cartão de crédito todo mês.

Fonte: Estadão
Data da informação: 13/04/2015

Com rentabilidade superior ao CDI, "CDB das financeiras" ganha destaque


Letra de Câmbio, apesar do nome, não tem relação com o dólar; emissões do título de renda fixa subiram 43% em março na comparação anual.

O nome pode confundir, mas a Letra de Câmbio (LC) não tem relação com o dólar. E sim um título de renda fixa. A palavra câmbio tem o sentido de troca. A LC é emitida por financeiras para captação de dinheiro no mercado -daí vem o apelido de "CDB das financeiras", uma referência ao popular investimento Bancário.

Os investidores são atraídos pela rentabilidade acima da média do CDB dos bancos. É comum encontrar Letra de Câmbio com faixa de remuneração entre no% e 130% do CDI (taxa de juros do Certificado de Depósito Interbancário) e prazo de vencimento de dois anos. O Imposto de Renda segue a tabela regressiva.

O investimento mínimo inicial varia de acordo com o apetite da financeira e com o público almejado, com valores como R$ 100, R$ 10 mil ou R$ 500 mil. Uma desvantagem do produto é a baixa liquidez: não há mercado secundário e algumas financeiras não permitem o resgate antecipado (carência para recompra do título).

Mercado. Depois que o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) ampliou, em maio de 2013, a garantia de cobertura da Letra de Câmbio de R$ 70 mil para R$ 250 mil (por CPF e instituição), o mercado ganhou mais fôlego.

O crescimento do volume depositado em Letras de Câmbio foi de 43% na comparação de março com o mesmo mês de 2014, segundo dados da Cetip, central de registro de ativos e títulos. Já o estoque atingiu no mês passado R$ 4,6 bilhões, alta de 38% na comparação anual.

A Dacasa Financeira, braço do varejista Grupo Dadalto, começou a emitir Letra de Câmbio depois que o limite do FGC foi ampliado. O produto ofertado hoje exige investimento mínimo de R$ 20 mil, tem vencimento de dois anos (sem possibilidade de resgate antecipado) e rentabilidade de 128% do CDI.

Outra financeira, a Omni, atua na área de financiamento de veículos e motos para a classe C, além de oferecer bandeira de Cartão de Crédito para varejistas. Sua Letra de Câmbio paga 108% do CDI, com prazo de dois anos e aplicação mínima de R$ 1 mil. Segundo a Cetip, 27 financeiras fizeram emissões no mês de março. O acesso ao produto via corretoras e distribuidoras de valores faz crescer seu alcance, já que muitas financeiras atuam regionalmente.

Risco e retorno. A rentabilidade atraente da Letra de Câmbio não é só um prêmio pelo fato de

elas serem emitidas por instituições menores e, em tese, com maior risco. A relação também engloba a outra ponta: os empréstimos para clientes de financeiras têm juro alto.

A Dacasa, por exemplo, trabalha com crédito ao consumidor e Cartão de Crédito. O juro cobrado nessas modalidades é em torno de 10% ao mês (214% ao ano), enquanto o CDI está em torno de 12% ao ano. "Tem muita gordura, muita margem. Daí eu consigo pagar uma taxa maior ao investidor", diz Felippe Oliveira, coordenador de captação e relações com investidores da Dacasa Financeira. Na avaliação dele, a insegurança da renda variável não compensa quando é possível receber 16% ao ano com uma LC.

De acordo com o diretor financeiro da Omni, Nelson Rosa, o produto também tem se popularizado porque mais financeiras passaram a ter plataforma de distribuição própria, além das parcerias com corretoras. "O investidor está ficando mais familiarizado com a Letra de Câmbio. O risco é muito parecido com o da poupança, mas com taxa muito superior", avalia o diretor.

Segurança. Apesar da garantia do FGC, é sempre bom o investidor evitar dor de cabeça e buscar uma financeira com credibilidade. "Uma vantagem de adquirir a Letra de Câmbio na corretora é que nós fazemos uma análise prévia do balanço e da condição de crédito da empresa", diz o diretor de gestão de recursos da Ativa Investimentos, Arnaldo Curvello.

Outra maneira de reforçar a segurança é buscar financeiras que têm o selo Cetip Certifica. "Esse selo atesta que o título está registrado no nome do investidor", explica Ricardo Magalhães,gerente executivo de relações e projetos da Cetip.

PASSO A PASSO

O que é Letra de Câmbio

1 A Letra de Câmbio (LC) é um título de renda fixa emitido por financeiras. Apesar da palavra câmbio, não tem relação com dólar. A LC é apelidada de "CDB das financeiras", pois segue a mesma lógica do popular Certificado de Depósito Bancário (CDB).

2 A aplicação mínima depende da estratégia do emissor. A LC pode ser adquirida em financeiras ou corretoras.

3 Geralmente o rendimento é pós-fixado, atrelado a um porcentual do CDI (taxa do Certificado de Depósito Interbancário). A maioria rende mais que o CDI - na faixa de 120% - com resgate em dois anos.

4 0 Imposto de Renda

Segue a tabela regressiva. Já o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) só é cobrado se houver resgate antes de 30 dias.

5 O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) oferece cobertura a aplicações de até R$ 250 mil (por CPF e por instituição).

Fonte: Estadão
Data da informação: 13/04/2015

Eles têm medo do Uber


No Brasil, o cenário não tem sido em nada favorável ao Uber, popular e requisitado aplicativo produzido por uma startup americana de mesmo nome. Desde 2009, quando foi lançado, o app - cujo valor de mercado passa dos 45 bilhões de dólares - ganhou oposição ferrenha de dois rivais: taxistas e governos, cujos comandantes costumam se guiar por métodos ultrapassados. A oposição protestou contra o Uber em praticamente todas as 295 cidades, em 55 países, em que o serviço opera, via smartphones e tablets. Por que tamanha rixa? Taxistas veem o risco de serem substituídos pelos motoristas da startup, que fornece um meio de transporte privado mais eficiente, seguro e confiável. Já prefeituras e Estados se sentem compelidos a responder às queixas dos sindicatos de taxistas e, muitas vezes por pura preguiça (outras, por receio de mexer no status quo), acabam por forçar o Uber em direção à ilegalidade. A alegação costuma ser de que o app não está adequado à legislação. Na semana passada essa briga esquentou, com a eclosão de manifestações de taxistas em todas as cidades brasileiras em que há operação do aplicativo: Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Na capital paulista, 2 500 profissionais engrossaram uma turba em frente ao Estádio do Pacaembu, e depois rumaram para a Câmara Municipal.

O movimento, incentivado por sindicatos e cooperativas, despertou atenção do poder público. A prefeitura optou por uma resposta simplista ao dizer que o app é ilegal, pois não teria embasamento na legislação. Pela lei brasileira, a atividade de transporte individual remunerado de passageiros só pode ser realizada por taxistas. O governo municipal, então, acusou o Uber de prover táxis clandestinos. A pressão já vinha ocorrendo desde 2014, quando o app estreou no Brasil. Em agosto, três motoristas foram multados por usarem o programa. Desde o início deste ano, a situação se agravou e as multas se multiplicaram por seis.

O Uber, por sua vez, defende-se dizendo que não é uma empresa de taxi. E não é, mesmo. A startup apenas desenvolveu uma tecnologia capaz de ligar motoristas particulares a seus clientes. Segundo o porta-voz da startup no Brasil, Fabio Sabba, "a diferença essencial entre o Uber e as cooperativas é que motoristas parceiros não ficam procurando passageiros pelas ruas, ou esperando em pontos; eles precisam ser, necessariamente, acionados pelo celular dos passageiros". Para pegar um táxi na rua, é só preciso ter dinheiro; para chamar um motorista do Uber, tem de instalar o app no smartphone, se cadastrar e requisitar o transporte.

Trata-se de um modelo inovador. Porém, como é com toda nova tecnologia, ou recurso, que surge, a legislação não estava preparada para ela. "É preciso considerar que antes do Uber simplesmente não havia o Uber. Nada mais natural que não exista uma regulamentação sobre, já que a problemática não existia", disse Sabba. A startup, que recentemente abriu escritório no Brasil, afirma estar aberta a negociar com todas as esferas públicas para se adequar a leis ou, o que seria sensato, pensar em normas que adequem o app à realidade brasileira - o mesmo caminho que foi tomado, por exemplo, nos Estados Unidos. O problema é se resolverem proibir o negócio só por ele ser inovador e, por isso, o governo não saber lidar com ele.

No mundo, o app do Uber faz a ponte com três tipos de transporte. O mais básico, e barato, é o serviço de caronas pagas. Há ainda o modelo de motoristas profissionais e um, bem mais caro, que fornece SUVs. No Brasil o único a operar é o intermediário, dos profissionais. Por ele, quando o passageiro solicita o carro vê no mesmo momento uma foto do motorista, com seu perfil completo (incluindo a nota dada por outros clientes; na escala de zero a cinco, só são mantidos os que têm média acima de 4,7) e sua localização no Google Maps, ou em outro GPS. Antes de aceitar um novo parceiro, a startup chega a levantar seu histórico criminal e depois cadastra seus dados. Mesmo após ser aceito, o motorista pode ser eliminado a qualquer momento se houverem deslizes apontados por clientes.

No Brasil, todos os carros utilizados foram fabricados a partir de 2010 e têm o perfil que o Uber define como executivo (na frota são usados modelos como Corolla, Azira e Sonata). O motorista normalmente veste terno, abre a porta para o passageiro, lhe oferece agrados como água, revistas e salgadinhos e deixa o ar-condicionado ligado e ajustado à preferência, sem reclamações. Após a corrida, o trajeto percorrido é enviado ao passageiro e o pagamento é feito automaticamente, via cartão de crédito. Como tudo é registrado instantaneamente e o valor do trajeto é definido de acordo com a rota estabelecida no Google Maps, é difícil enganar o cliente com caminhos maiores do que deveriam ser. Ou seja, o serviço, em média 5% mais caro que uma corrida igual de táxi, é muito superior a outras formas de transporte público.

É por sua qualidade que a novidade espanta taxistas. Calcula-se que o Uber faz com que táxis percam em média 1 000 trabalhos diários em São Paulo. Só na semana passada, o ritmo de downloads do programa aumentou 400% na cidade paulista. O sucesso é reflexo de que o consumidor prefere o Uber à velha alternativa.

Mesmo assim, correm atrás de proibi-lo, sem se importar que isso significaria prejudicar os milhões de clientes, em benefício de uma categoria bem específica, a dos taxistas. A manobra tenta imitar o que ocorreu em países como Espanha e Alemanha, que também tiveram dificuldade em receber a inovação e seguiram o fácil caminho de jogá-la na ilegalidade.

O pesadelo do Uber, porém, é apenas mais um exemplo da resistência cultural e burocrática que inovações tecnológicas enfrentam. Quando surgiu o primeiro carro, na França de 1771, obviamente não existiam semáforos, limites de velocidade, faixas de pedestres, qualquer lei de trânsito. A solução foi proibi-los e evitar a substituição de carroças? É claro que não.

Pelo mesmo problema passaram os livros digitais. Ao aparecerem, na década de 90, eles sofreram protestos alimentados por editoras de livros impressos. Na Europa, foram tentadas manobras para dificultar a chegada dos e-books. No fim, perceberam o quanto a inovação era vantajosa para quem mais importa, os leitores, e as leis tiverem de se adequar à novidade. Houve ainda uma consequência inesperada. O sucesso de livros digitais agora ajuda a alavancar também a venda dos modelos físicos - nos Estados Unidos, o comércio das versões impressas aumentou quase 3% no ano passado.

A grande maioria das inovações passa por períodos de resistência, da indústria que era (ridicularmente, para quem tem a vantagem da distância temporal) acusada de roubar trabalhadores do campo e prejudicar a vida deles durante a Revolução Industrial, à internet e o Netflix. Mas quando a tecnologia se revela disruptora, útil a todos e com poder de transformar a civilização, o mundo se vê obrigado a se adaptar a ela.

É claro que regulamentar é necessário, mas é fundamental se desprender de regras e mentes arcaicas na hora de construir novas leis para algo também completamente novo. Foi assim com fábricas, com a prensa de Gutenberg, com carros, com a TV, com a internet, com o Netflix... e, protestem ou não, deverá ser com o modelo de transporte urbano inaugurado com o Uber.

Fonte: Revista Veja
Data da informação: 13/04/2015

Empresa móvel: um sonho ainda distante


As tecnologias móveis modernas passaram por um período de revolução com o lançamento do primeiro iPhone. O dispositivo de consumo por excelência não demorou muito para avançar e trazer vantagens ao ambiente corporativo. Em menos de uma década, virou uma tarefa difícil encontrar uma empresa que não tenha abraçado smartphones e tablets para uso de seus funcionários, por vontade própria ou por pressão.

Não é difícil perceber o porquê disso. Afinal de contas, o potencial e os resultados a partir de estratégias da mobilidade são convincentes: uma força de trabalho equipada com ferramentas de fácil utilização amplia a produtividade e dá acesso a recursos em qualquer lugar e a qualquer hora.

Esse fascínio, na verdade, é certamente parte da razão de as organizações de TI dedicarem pelo menos 25% de seus orçamentos de software para o desenvolvimento de aplicativos, implantação e gerenciamento orientado ao mundo móvel, indica a IDC a partir de 2017.

A consultoria projeta que, nesse mesmo ano, a maioria dos sistemas empresariais serão construídos com a filosofia de "mobile first", em busca de melhor eficiência e produtividade para obterem vantagem competitiva.

A tendência de consumerização ou Byod – que significa que funcionários trarão seus próprios dispositivos para o local de trabalho – é um fator-chave que contribui para uma grande mudança no ambiente de computação empresarial.

De fato, o avanço dos recursos no ambiente de consumo faz com que as pessoas queiram ter as mesmas ferramentas móveis no trabalho que eles já se acostumaram a ter em suas vidas pessoais.

"Vivemos uma revolução", resume Eldad Eilam, CEO da provedora de soluções móveis HopTo. "Todo mundo está olhando para Byod", adiciona.

Um tsunami de dispositivos entrou pelos portões das empresas, observa Rana Kanaan, vice-presidente de produtos da Workspot, classificando esse movimento com o que chama de "a ascensão do cidadão corporativo". Isso é: o surgimento de funcionários de mentalidade independente que colocam um valor elevado na capacidade de trabalhar onde e quando quiserem.

O conjunto de tendências transforma a paisagem empresarial vista a até alguns anos. "Originalmente, trabalhávamos em computadores estáticos colocados sobre nossas mesas. Na primeira geração da empresa móvel, começamos a trabalhar a partir de algum outro lugar, mas ainda em computadores", observa o executivo.

Quando a tecnologia móvel começou a entrar no ambiente corporativo, os empregadores tentaram limitar o uso desses dispositivos ou dos recursos nele instalados. Mas os usuários rejeitaram essa abordagem. "A computação hoje acontece em todos os lugares. Controles e restrições não funcionam. Pior, revoltam os usuários", avalia Rana.

Os trabalhadores de hoje esperam simplesmente ser capazes de utilizar tecnologias que querem e de serem capazes de usá-las a qualquer momento, afirma Michael Luu, que é diretor de tecnologia da cidade californiana Milpitas. "A expectativa é que, mesmo se você estiver em férias, tende a responder e-mails", diz. "Isso é algo normal atualmente", adiciona.

Fornecedores de softwares empresariais estão correndo para atender estas expectativas de várias maneiras. Com a sua oferta de um serviço de espaço de trabalho móvel, por exemplo, a Workspot permite aos usuários acessar com segurança aplicativos e dados a partir de qualquer dispositivo, observa Luu, que utiliza a tecnologia

Empresas como a Salesforce, bem como outros gigantes da indústria de tecnologia, já se comprometeram a uma filosofia de iniciar os esforços na criação de aplicações primeiramente para rodarem em ambiente móvel. Pelo menos é o que defende Anna Rosenman, diretora sênior de marketing de produto para o Analytics da fornecedora de sistemas de gestão de clientes em nuvem.

"Se você olhar para o espaço de consumo, as pessoas passam pelo menos 50% do seu tempo em dispositivos móveis", comenta a executiva. "Temos visto um espelhamento desse comportamento também em nossos usuários".

O Facebook é outra empresa que trabalha uma oferta orientada à empresa móvel. Em fase beta, o At Work é "a pedra angular da experiência móvel", defende Elisabeth Diana, diretora de comunicações corporativas da rede social. "É uma aparência semelhante a do Facebook. A principal diferença é que a informação partilhada respeita o muro [virtual] das empresas".

A executiva afirma que "um punhado de companhias" testam a tecnologia. A ambição é ampliar esse contingente.

A HopTo trabalha com o objetivo principal de permitir que as empresas explorem a mobilidade aproveitando a infraestrutura existente baseada no Windows, incluindo Services Remote Desktop, Active Directory, sites do SharePoint e serviços de armazenamento em nuvem.

"O desafio que estamos vendo é que muitas empresas têm uma enorme quantidade de softwares legados que são usados para rodar o negócio", comenta Eilam. "E converter isso para o mundo móvel é extremamente desafiador", aponta.

Ambiente desafiador

Na verdade, mesmo que novas soluções surjam, há muitos desafios no horizonte. Segurança é um deles. Apontado com um grande problema, a expectativa é que até o final de 2015, apenas 15% das grandes empresas tenha padrões adequados de governança para suas iniciativas de mobilidade, de acordo com a IDC.

"Dispositivos móveis tendem a armazenar coisas localmente", observa Eilam, para acrescentar: "Isso cria um desafio realmente sério: documentar a expansão do ambiente". A resposta de HopTo para esse problema é manter o armazenamento nas estruturas de back-end, o que implica que os arquivos podem ser editados remotamente, mas são salvos de volta ao lugar em que foram abertos, como o SharePoint ou armazenamento em nuvem.

Rana, da Workspot, aponta para uma necessidade do que chama de segurança contextual. A ideia é construir tecnologia que possa reconhecer quando um usuário está tentando obter dados confidenciais em um dispositivo móvel e responder a isso com a exigência de autenticação extra."Esse é um grande desafio que a indústria precisa solucionar, especialmente quando se olha para setores regulados, como saúde e finanças", pontua.

Há também a necessidade de uma base comum para o desenvolvimento de aplicativos móveis, acredita. "É demorado e caro fazer aplicativos corporativos trabalharem nos smartphones", diz ela. "Não temos padronização e as empresas ainda estão lutando com isso", sinaliza.

Em suma, não há nenhuma dúvida de que o processo de mobilização do mundo empresarial está acontecendo rapidamente, mas ainda há muito a ser abordado. "Acho que continuaremos vendo esse mix de legado e tecnologias móveis para um par de décadas ainda", projeta Eilam, da HopTo.

Fonte: Computerworld
Data da informação: 13/04/2015